quinta-feira, 19 de abril de 2012

Primeira semana



 Com 54Kg, eu estava assim

No primeiro dia da dieta estava assim, com 66,2Kg


Tá, esse vestidinho preto AJUDAVA! Nem estou querendo voltar a ter o mesmo corpinho, afinal lá se foram quase 10 anos e não dá pra querer o impossível... Mas vou me esforçar para chegar o mais perto disso que eu puder!
Decidi usar como referência a Dieta dos 17 Dias (Mike Moreno, Ed. Sextante). Ele promete emagrecimento rápido, saudável e duradouro – sonho de qualquer gordinho! (tem um bom resumo aqui)
Digo que vou usar como referência porque já sei que não consigo seguir à risca. Na categoria dos “alimentos probióticos”, incluí queijo minas frescal e ricota. Também não respeito muito o número de porções. Quando bate o desespero, como uma fatia de queijo ou tomo um iogurte e pronto. Procuro não ficar com muita fome por muito tempo.
Nos primeiros dias, passei muito mal! Senti muito sono, preguiça, falta de energia mesmo, provavelmente por causa da quase abstinência de carboidrato. Senti enjoo e muita dor de cabeça também. Mas lá pelo terceiro ou quarto dia, isso passa (melhora, pelo menos).
No primeiro sábado, fui ao aeroporto com um amigo. Enquanto esperávamos, tomei um (só um!) chopp com ele. Decidi não me privar de alguns prazeres, mesmo que isso signifique um emagrecimento mais lento... senão eu não consigo levar adiante, como já aconteceu outras vezes. Meu amigo deu uma saidinha e voltou com batata frita, palitos de frango empanado e um cheeseburger do Bob’s pra cada um. Que jeito! Comi.
No domingo, saí com amigas e, aí sim, “chutei o balde”! Tomei cerveja a tarde inteira, comi fritura, pão, fiz um estrago... Mas, ao voltar pra casa, voltei para a minha dieta.
Ontem fui me pesar, morrendo de medo depois dos deslizes do final de semana. Saí da farmácia pulando de felicidade: 1,6Kg a menos! Estou agora com 64,6Kg. Parece que está valendo a pena. E o melhor de tudo: saber que posso cometer uns pecadinhos e, ainda assim, emagrecer! Porque sem pecado, não dá pra ser feliz!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A decisão

Sempre fui magra, desde a infância até os 35, 36 anos. Quando entrei na adolescência, fui gordinha por um curto período – claro, com 13 anos você perde peso rapidinho. Já cheguei aos 14 anos magra, com os mesmos 48/50Kg que mantive até os 35. Passei até por uma fase em que fiquei magra demais, por causa de um hipertireoidismo (sentia mais fome do que o normal, comia bastante e continuava magra), mas isso também não durou muito tempo.  Mudei de hábitos quase sem perceber e, depois que tratei a doença, comecei a engordar. Passei a comer demais, a abusar dos carboidratos, e aconteceu: engordei bem mais do que jamais imaginei que poderia.
Tudo bem, não sou considerada obesa, mas estou com sobrepeso, e a minha endocrinologista já me alertou para o perigo que isso representa.
A questão estética também fala alto... quem foi magrinha a vida inteira, sabe o que é olhar um “modelito” tamanho 38, ter certeza de que ele entra e sofrer a decepção de ver que ele não passa nem pelos joelhos. É bem mais fácil digerir um prato (ou dois!) de macarrão do que a ideia de não entrar em nada que seja tamanho M (porque nem dá mais pra sonhar com um P)... Dói!
Descobri que, em momentos de stress ou depois de pequenos e grandes aborrecimentos, encontro uma ótima desculpa para me gratificar com algo bem gostoso e calórico, afinal, “eu mereço”. A partir de agora, quero me gratificar com quilos a menos na balança. Por isso, há 4 dias comecei mais uma dieta – espero que seja a última. Decidi fazer desse blog um compromisso a mais. Relatar aqui esta experiência é uma maneira de reforçar o meu propósito.
Atenção: Não sou médica, nem nutricionista, portanto não posso indicar a ninguém esta dieta. Só vou contar a minha experiência pessoal. Se isso servir de estímulo e ajudar alguém a encontrar seu próprio modo de emagrecer (de preferência com acompanhamento profissional), ótimo!
Mas esta é a minha dieta, e vai ser definitiva!